quarta-feira, 10 de março de 2010

in.determinado...


Pergunta-me se vi... Sim, estive lá e vi, vasculhei praticamente tudo. Há quem diga que "Quem escuta de si ouve", eu digo que quem averigua de si vê! Vi reflectida, naquela página de Internet, uma dependência de ti. Preocupa-me, porque nem tu nem eu estamos presos ao chão e as raízes que nos mantêm no mesmo local por tempo in.determinado podem mais tarde ou mais cedo corromperem-se e dá-se então um fim.
Se amanhã me dissesses que terias de partir, porque a tua rota assim o ditava e a tua opção de vida seria mudar, eu aceitaria (como é lógico – não tendo escolha) mas seria corroída por uma falta imensa. É estranho dizer-te que já me habituei a ti, que não saberia "viver" sem a tua presença mesmo que rara, sem saber que estas bem e vivo! Eu sei que nada dura para sempre, muito menos uma relação tão efémera, mas... não consigo reagir com indiferença ou pensar que vai ter um fim.
No início custou-me um pouco, as coisas nunca poderiam ser assim. Não estava certo e eu não era assim! Acabei por me habituar, e mais que isso, a tua presença passou a ser essencial. Gosto do sentido da palavra "zen" quando estou contigo :o)


Se queres saber, eu hoje acredito...
"Yes, I understand that every life must end, uh-huh
As we sit alone, I know someday we must go, uh-huh"