domingo, 28 de fevereiro de 2010

Partir de partir...

Partir de ir. Partir de dizer adeus. Partir de estrago. Partir não é mais nem menos que quebrar, repartir, distribuir, dividir. Ou talvez, pôr-se a caminho, seguir viagem, ir-se embora, retirar-se, prosseguir. Quando partimos do principio de que alguém nos vai dizer alguma coisa calculamos essa mesma "coisa" de forma a que ela saia como nós queremos e não como a pessoa nos vai dizer. Talvez seja adoptar uma doutrina de comportamento, mas no fim de contas fazemos sempre o mesmo e comportamo-nos sempre da mesma forma. Partimos sempre do principio que... que o quê? Quando? Como? Não, nada disso! Não temos de partir nada em sentido nenhum, não é isso que a vida nos ensina. Esta ensina-nos a não partir, a não contar (no popular) "com o ovo no cu da galinha"! Isto porque falo de admitir um princípio, já nem refiro os restantes significados de partir.
O melhor mesmo é não partir de nenhum princípio, não partir de fugir nem partir de estragar. Mas sim partir sem destino e sem deixar estragos! :o)

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